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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Visão Ministerial

       Dentro de um tema cujo nome seja, Visão Ministerial, não há um melhor caminho a fazer, ou uma melhor forma de esclarecer e expor a temática, a não ser, a partir de o nome dado ao tema. Pois, embora estejamos em um assunto de âmbito ministerial, o termo de maior consideração, ministerial, é "visão".


     É necessário que cada pessoa que atua em, seja qual for o ministério. Cada pessoa que ministra sobre as diversas áreas de vida da Igreja, tenha da parte de Deus a visão para tal oficio do Reino.


     Em I Samuel 16:13, Davi foi ungido para seu ministério. No versículo 11, quando Samuel questiona a Jessé quanto a ele ter mais algum filho, Jessé responde dizendo: "Tenho mais um, o caçula, mas ele esta fora, tomando conta das ovelhas.". Parte do ofício de Davi como pastor de ovelhas esta mencionado no cap. 17, versículos 34 e 35. Davi ter sido pastor de ovelhas era, sua visão, sua realidade.


O lugar das ovelhas era sua escola ministerial.


     A visão sempre vira antes, até mesmo da unção. Visão, de avistar, ver, até mesmo, viver, vivenciar..., são formas, métodos que Deus usa para nos capacitar a exercer o nosso chamado.

     O termo, "Ministerial", de ministério, que significa, a partir do dicionário, ofício, que é profissão; ocupação; arte..., complementa de forma integra o termo tratado anteriormente (visão).

     Tendo como significado de ministério: profissão, ocupação. Posso afirmar, por estar claro, que ninguém atua em um ministério que já não esteja habituado. Ninguém trabalha, ou ocupa a si mesmo, com algo que já não seja sua inclinação, sua essência, sua pré-disposição, com algo que não seja de fato sua realidade, sua visão.

     De ministério, o ofício. De ofício, a arte. A arte esta contida no ministério. E ministério, é o complemento da visão. É o que você e eu fazemos a partir da visão que temos, a partir da realidade da vida que vivemos. Exemplo, Davi era pastor de ovelhas. Ele ter sido pastor de ovelhas era a realidade dele, a visão dele. O que ele fazia, a partir de ter sido pastor, a partir da sua visão, sua realidade, era seu ministério.


Deus te abençoe, e ilumine essa verdade em seu coração. 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A MÚSICA NA IGREJA (vídeo)

 parte 01


parte 02

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.9)

5- Adoração e Música


Para muitas pessoas adorar é apenas sinônimo de música. Esse é um grande mal-entendido. Na verdade, a adoração é anterior a música. Adão adorou no jardim do Éden, mas não há nenhuma menção de música antes de Gênesis 4:21, com o nascimento de Jubal (este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta). Se adoração fosse somente música, então os que nunca se utilizaram da música jamais adoraram. Adoração é muito mais do que música. Como vimos, a adoração é um estilo de vida.

- Então, por que, em nossos cultos, usamos mais freqüentemente a música para expressar a nossa adoração a Deus?

O motivo é que a música torna mais agradável a maneira de nos expressarmos ao Senhor. Mas ela não é a única forma. Todos os momentos do culto são um ato de adoração: a oração, a leitura da Bíblia, os cânticos, os testemunhos, as ofertas, etc.

Adoração também não tem relação nenhuma com o estilo, volume ou andamento da música. Deus ama todos os tipos de música – rápidas e lentas, altas e suaves, antigas e modernas. É provável que nós não gostemos de todas, mas Deus gosta! Se ela é oferecida a Ele em espírito e em verdade, então é um ato de adoração. O estilo musical que nós preferimos diz mais sobre nós (nossa personalidade e formação cultural) do que sobre Deus. A música de um grupo étnico pode soar barulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia a todas.


IMPORTANTE: Não existe música sagrada ou música profana. O que faz uma música ser sagrada ou profana é a letra contida nela, ou seja, sua mensagem, e não o seu estilo, ritmo ou melodia. Por exemplo: se eu tocasse uma música sem a letra, não haveria como saber se é uma canção cristã ou não.

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.8)

...Honramos a Ele com a nosso viver. Apesar da nossa fé deixar Deus feliz, nós agradamos a Deus não somente pelo que cremos, mas também pelo que somos e fazemos. É isso que a Bíblia nos ensina: que a vida cristã não se limita apenas a credos e convicções; ela inclui conduta e caráter. Deus quer que tenhamos fé, porém Ele também está preocupado em que nos tornemos santos – que assumamos valores, atitudes e caráter iguais ao dEle, em tudo o que fizermos. A Bíblia diz: “[...] segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede santos, porque Eu sou santo. ” Deus quer que o nosso viver seja um viver santo. Ele quer que a nossa fé vá mais fundo do que o “correto pensar” para chegar ao “correto agir” e ao “correto viver”. Em outras palavras, o que agrada ao coração de Deus, é o viver em santidade de vida.


IMPORTANTE: Adoração não é parte da nossa vida; ela é a nossa vida. Adoração não é algo que deve ser praticado apenas nos cultos da igreja, mas uma atividade constante. Adorar é um estilo de vida. A Bíblia diz: “Buscai o Senhor [...] buscai perpetuamente a sua presença. ” Adorar a Deus deve ser a primeira atividade, assim que abrimos os olhos pela manhã, e a última atividade, ao fechá-los à noite. Contudo, essas atividades só serão transformadas em atos de adoração se as fizemos para louvar, glorificar e agradar a Deus. Toda atividade se torna adoração quando dedicamos a Deus. Este é o segredo de um estilo de vida em adoração – fazer todas as coisas como se fossem para Jesus.


...Somos nós mesmos. Nós não agradamos a Deus somente quando estamos envolvidos em atividades “espirituais” – tais como ler a Bíblia, assistir aos cultos na igreja, orando ou compartilhando a nossa fé. Deus não é indiferente às outras áreas da nossa vida. Na verdade, Deus gosta de atentar para cada detalhe dela, esteja nós trabalhando, brincando, descansando ou comendo. Deus tem prazer até mesmo em observar o nosso sono. Quando estamos dormindo, Ele fica a nos contemplar com amor, pois nós fomos idéia dele. Nenhuma outra criatura proporciona tanto prazer ao coração de Deus como nós. Porém, Deus gosta especialmente de observar-nos enquanto nós utilizamos os talentos e habilidades que Ele nos deu. Deus intencionalmente nos dotou de maneira distinta para o seu deleite. Ele fez que alguns fossem atléticos e outros fossem intelectuais. Nós podemos ser talentosos em mecânica, matemática, música ou em milhares de outras habilidades, e todas elas podemos trazer alegria a Deus. Nós não agradamos a Deus escondendo nossas habilidades ou tentando ser outra pessoa. Nós agradamos a Deus sendo nós mesmos. Sempre que desprezamos uma parte de nós mesmos estamos desprezando a soberania e a sabedoria de Deus ao criar-nos.


IMPORTANTE: Quando adoramos (agradamos) a Deus, Ele está mais preocupado com a postura (atitude) do nosso coração e com a nossa paixão e empenho, do que com forma ou o meio que utilizamos para expressar a nossa adoração. Podemos adorar a Deus de modo imperfeito, mas não podemos adorá-lo sem sinceridade em nosso coração. Nossa adoração deve ser autêntica.

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.7)

...Vivemos com um coração cheio de louvor e ações de graça. Poucas coisas trazem uma alegria tão grande ao coração de Deus quanto isso – quando seus filhos vivem com um coração cheio de louvor e ações de graças. Davi sabia disso. Ele disse: “Louvarei o nome de Deus com cânticos e proclamarei a sua grandeza com ações de graças; isso agradará o Senhor.” Gratidão a Deus é uma atitude básica na vida de adoração. É algo que deve ser praticado em todo o tempo e em todas as circunstâncias. A Bíblia diz: “Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” Note que Deus nos manda dar graças “em” todas as circunstâncias, e não “por” todas as circunstâncias. Deus não espera que nós sejamos agradecidos pelo mal, pelo pecado, pelo sofrimento ou por suas conseqüências dolorosas neste mundo. Em vez disso, Deus quer que nós sejamos gratos por Ele usar os problemas que nos afligem para o cumprimento de seus propósitos. Por exemplo: Deus usa os problemas para trazer-nos mais para perto de Si, para desenvolver (moldar) o nosso caráter, para aprendermos a dar mais valor ao nosso próximo, enfim, é nisso que Deus quer que sejamos agradecidos.

Porém, quando as circunstâncias não são agradáveis não é fácil vivermos com um coração cheio de gratidão. Quando isso acontecer devemos:

a) Lembrar que Deus tem sempre um propósito por trás de cada problema.

b) Nos concentrar em quem Deus é, na sua natureza imutável – “as circunstâncias não podem mudar o caráter de Deus”. Deus é absolutamente imutável. Seu amor será sempre Seu amor, Sua bondade será sempre a Sua bondade, Sua fidelidade será sempre a Sua fidelidade, etc.;

c) Confiar que Deus cumprirá as promessas – “Nunca duvide na escuridão o que Deus lhe disse na luz”. Deus prometeu: “Eu jamais o abandonarei ou rejeitarei. ”. Por pior que pareça as circunstâncias que nos cercam, Deus sempre estará conosco;

d) Lembrar do que Deus já fez por nós – Ele entregou o Seu Filho para morrer por nós. Este é o maior de todos os motivos para adorar a Deus e vivermos com um coração cheio de louvor e ações de graças. Jesus morreu por nós para que pudéssemos ser poupados da eternidade no inferno e para que pudéssemos partilhar de Sua glória para sempre. Somente isso já vale o nosso agradecimento e louvor contínuo. Nós nunca mais deveríamos nos perguntar por que motivo deveríamos ser gratos.

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.6)

Um conceito errôneo bastante comum é de que “passar um tempo com Deus” significa estar sozinho com Ele. É claro que como no exemplo dado por Jesus, nós precisamos de um tempo a sós com Deus; é muito importante estabelecer o hábito de um momento diário consagrado a Deus, mas isso se refere somente a uma parte do período que nós passamos acordados. Tudo que nós fazemos pode ser “passar nosso tempo com Deus”, se Ele for convidado para tomar parte e nós estivermos conscientes de Sua presença.
Hoje em dia, freqüentemente sentimos que precisamos “escapar” de nossa rotina para adorar a Deus; mas isso somente porque não aprendemos a praticar Sua presença durante todo o tempo. Praticar a presença de Deus nada mais é do que manter uma conversa contínua e ilimitada com Ele ao longo do dia, é incluí-lo em todas as atividades, todas as conversas, todos os problemas e até mesmo em todos os pensamentos. Em outras palavras é estarmos conscientes da Sua presença em tudo o que fazemos. Toda vez que praticamos a presença de Deus trazemos alegria ao Seu coração.

...Nos entregamos totalmente a Ele. Entregar-se a Deus é conhecido de muitas formas: consagração, fazer Jesus o nosso Senhor, morrer para si próprio, submeter-se ao Espírito Santo, etc. Não importa como nós chamamos este ato, o que interessa é faze-lo. Pois isso agrada a Deus.

O nosso maior exemplo de uma vida totalmente entregue a Deus é Jesus. Jesus viveu toda a sua vida aqui na terra em função de fazer a vontade do Pai, e não a sua. Ele dependeu do Pai, ofereceu-se ao Pai, viveu para cumprir os propósitos do Pai, rendeu-se aos planos do Pai e, acima de tudo, submeteu-se à vontade do Pai. Jesus foi modelo em tudo. Uma das passagens que mais reflete a entrega total de Jesus ao Pai, foi na noite anterior a crucificação quando ele orou: “Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mais sim o que tu queres. ”

Porém, entregar-se a Deus não é um trabalho fácil. No caso de Jesus, Ele ficou tão angustiado com os planos de Deus que suou sangue. Em nosso caso, é uma intensa guerra contra nossa natureza egoísta e orgulhosa. Contudo, não existe nada mais poderoso do que uma vida entregue nas mãos de Deus. A vida de Josué é um exemplo disso. Quando Josué se aproximou da maior batalha da sua vida , ele deparou com Deus, prostrou-se em adoração perante Ele e entregou-se aos Seus planos. Tal entrega levou a uma esmagadora vitória em Jericó. Pessoas entregues a Deus são exatamente aquelas usadas por Deus. Willian Booth, fundador do Exército da Salvação, disse:“A grandeza do poder de um homem está na medida de sua entrega a Deus.”

Entregar-se a Deus não é um tolo impulso emocional, mas um ato inteligente e racional; é uma atitude natural, em resposta ao maravilhoso amor e misericórdia de Deus. Nós nos entregamos a Deus não por medo ou obrigação, mas por amor, porque Ele nos amou primeiro. A maior expressão desse amor é a morte de Seu Filho por nós. Quando nos damos conta do que Jesus fez por nós na cruz, não existe outra coisa a fazer, a não ser nos entregarmos totalmente a Ele – vivermos para Ele. A entrega se manifesta mais claramente na obediência e na confiança.


IMPORTANTE: Todo mundo, com o tempo, se entrega a algo ou a alguém. Se não for a Deus, nós nos entregaremos às opiniões ou expectativas de outros, ao dinheiro, ao rancor, ao medo ou ao orgulho próprio, luxúria ou ego. Nós fomos feitos para adorar a Deus e, se fracassarmos em adorá-lo, criaremos outras coisas (ídolos) para os quais entregaremos a nossa vida. Entregar-se a Deus não é a melhor forma de viver, é a única maneira de viver. Todas as outras vias levam à frustração, decepção e autodestruição. Nós somos livres para escolhermos a quem nos entregaremos, mas não somos livres das conseqüências dessa escolha.


...Confiamos nEle completamente. Confiar em Deus é um ato de adoração. Assim como os pais se agradam dos filhos que confiam em seu amor e sabedoria, a nossa fé deixa Deus feliz. A Bíblia diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus. ” Fé não é a presunção de que Deus fará o que desejamos. É a certeza de que Deus fará o que é melhor para nós. Confiar completamente em Deus é exatamente isso: crer que Ele fará o que é melhor para nós – mesmo que muitas vezes, essa confiança, não faça sentido para nós. Quando confiamos em Deus completamente fazemos Deus sorrir. A Bíblia diz: “O Senhor se agrada daqueles que o adoram e confiam no seu amor. ” Confiar em Deus está intimamente ligado ao conhecimento que temos dEle. Nós não iremos confiar completamente em Deus até que O conheçamos
melhor.

...Obedecemos a Ele Incondicionalmente. Qualquer ato de obediência a Deus é um ato de adoração.

Obedecer a Deus é fazermos tudo o que Ele manda sem duvidarmos nem hesitarmos, e até mesmo, muitas vezes, sem compreendermos. Todo pai sabe que obediência atrasada é na verdade desobediência. Deus não nos deve explicação ou motivo para tudo que nos manda fazer. A compreensão pode esperar, mas a obediência não. A obediência imediata nos ensinará mais sobre Deus do que uma vida inteira de discussões bíblicas. Na verdade, nós jamais compreenderemos algumas ordens sem que as tenhamos obedecido primeiro. Nós também, freqüentemente, tentamos oferecer a Deus uma obediência parcial. Queremos escolher as ordens a que obedecemos. Por exemplo: “Vou à igreja, mas não vou dar o dízimo. Vou ler a Bíblia, mas não perdoarei à pessoa que me magoou”, e assim por diante. Todavia, obedecer parcialmente é também desobedecer. Por outro lado, quando obedecemos a Deus nós O agradamos. A Bíblia diz: “O que agrada mais ao Senhor: holocausto e sacrifícios ou obediência à sua palavra? É melhor obedecer do que sacrificar. ” A obediência agrada a Deus porque ela prova que realmente O amamos. Jesus disse: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos. ” Jesus também deixou bem claro que a obediência é também uma condição para obter intimidade com Deus. Ele disse: "Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno."

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.5)


 Essa é a mais espantosa verdade do universo. O nosso Criador, o Deus Todo-Poderoso, o Senhor de todas as coisas, anseia por ser nosso amigo – deseja ter um relacionamento íntimo com nós. É difícil imaginar uma amizade íntima entre um Deus perfeito e onipotente e um ser humano limitado e pecador. Mas a Bíblia diz que Deus zela ardentemente por um relacionamento conosco. Na verdade, este foi uma das principais razões para o qual Deus nos criou: para termos comunhão com Ele. E não há nada no mundo que dê tanto prazer à Deus quanto o nosso relacionamento (nossa amizade) com Ele. Deus diz: “Se alguém quiser se orgulhar, que se orgulhe de me conhecer e de me entender [...] Estas são as coisas que me agradam. ”

A exemplo de qualquer amizade, nós devemos nos esforçar para desenvolver uma amizade com Deus. Isso não acontecerá por acidente. É necessário querer, ter tempo e energia. Nós jamais cultivaremos um relacionamento íntimo com Deus apenas indo à igreja uma vez por semana. Uma amizade com Deus é construída basicamente com três elementos: Palavra, Oração e Fé.

Palavra: É impossível ser amigo de Deus deixando de lado o conhecimento de quem Ele é, fez e disse. Não podemos conhecer a Deus sem conhecer a Sua Palavra – devemos estudar e meditar nela. A leitura da Bíblia não apenas nos revela mais sobre Deus, mas também nos mantém ao alcance da Sua voz, pois é através dela que Ele fala conosco.

Oração: Estabelecer uma amizade com Deus requer também que conversemos com Ele. É através da oração que falamos com Deus, que partilhamos com Ele todas as nossas experiências, necessidades e desejos.

Fé: Outro ingrediente essencial no nosso relacionamento com Deus é a fé. Não adianta lermos a Bíblia e orarmos se não cremos de fato que Deus está falando conosco ou nos escutando. A fé aprofunda a nossa amizade com Deus. Quanto mais confiamos (cremos) na sabedoria de Deus, mais intensa a nossa amizade se torna.

Não há nada – absolutamente nada – mais importante do que desenvolver uma amizade com Deus. Esse é o relacionamento que durará para sempre.



IMPORTANTE:
Ter amizade com Deus só é possível por causa da graça de Deus e do sacrifício de Jesus. Nós fomos feitos para viver continuamente na presença de Deus, desfrutando de uma íntima e perfeita comunhão com Ele, mas após a queda do homem aquele relacionamento ideal foi perdido.



Então, Jesus mudou a situação. Quando Ele pagou nossos pecados na cruz, o véu do templo, que simbolizava nossa separação de Deus, foi rasgado de cima para baixo; indicando que o acesso direto à Deus estava novamente disponível. É somente através de Jesus que podemos ter um relacionamento com Deus. Não existe outro caminho.

...Usamos nosso tempo para ficar ao lado dEle. A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir nelas. Quanto maior o tempo dedicado a alguma coisa, mais demostramos a importância e o valor que ela tem para nós. Se quisermos conhecer as prioridades de uma pessoa, devemos observar a forma como ela utiliza o seu
tempo. Da mesma forma, se quisermos saber quanta prioridade Deus tem para nós – quanto nos importamos e valorizamos a Deus – basta observamos quanto tempo “passamos” com Ele.

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.4)

4- Planejado para Agradar a Deus


Agradar a Deus é o que chamamos de “adorar. ” Você e eu fomos planejados para adorar (agradar) a Deus. Deus não precisava criar eu e você, mas escolheu fazer-nos para a satisfação dEle. Nós existimos (fomos criados e planejados), primeiramente, para dar prazer à Deus – trazer alegria ao Seu coração. Esse é o primeiro propósito da nossa vida: Adorar (agradar) a Deus. Uma vez que adorar (agradar) a Deus é o primeiro propósito da nossa vida,
nossa mais importante tarefa é descobrir como fazer isso...


Existem diversas maneiras de adorarmos (agradarmos) a Deus... Nós adoramos (agradamos) a Deus quando...

...Amamos verdadeiramente Ele acima de qualquer coisa. Deus nos criou não apenas para sermos alvo do Seu amor, mas também para que correspondêssemos a esse amor, ou seja, Deus também nos criou para amálo. Apesar de suficiente em Si mesmo, Deus deseja o nosso amor, e quando O amamos isso traz uma enorme alegria ao Seu coração. Amar a Deus agrado-o profundamente. Amar a Deus deve ser o maior objetivo da nossa vida; nada se compara em importância. Jesus o chamou de o maior mandamento. Ele disse: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. ”

De um modo geral, o amor é um princípio que faz com que um ser moral queira outro, e tenha prazer nele. É isso que Deus deseja de nós: que tenhamos prazer Nele – que O amemos por aquilo que Ele é – que nos regozijemos com Sua pessoa. O amor que Deus deseja de nós, deve envolver tanto nossas emoções quanto o nosso intelecto, ou seja, Deus quer que nós O
amemos tanto com o coração quanto com a cabeça. Foi por isso que Deus nos dotou de emoções, para que pudéssemos amá-lo com intensidade, e nos dotou de inteligência, para que pudéssemos amá-lo com entendimento e sabedoria. Porém, não podemos amar a Deus sem conhecê-lo. E para conhecê-lo devemos desenvolver um relacionamento com Ele.


...Temos um relacionamento íntimo com Ele. Eis o que Deus mais quer de nós: um relacionamento

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.3)

3- Deus nos fez por um motivo


Nada na vida é casual – tudo foi feito em função de um propósito. Nós não somos um acidente.

Nosso nascimento não foi um erro ou um infortúnio, e nossa vida não é um acaso da natureza.

Nossos pais podem não ter-nos planejado mas Deus certamente o fez. Ele não ficou nem um pouco surpreso com nosso nascimento. Aliás, ele o aguardava. Muito antes de sermos concebidos por nossos pais, nós fomos concebidos na mente de Deus – Ele já pensava em nós antes de formar o mundo. Nós não estamos aqui por acaso, sorte, destino ou coincidência. Nós estamos aqui porque Deus quis criar-nos. Deus nunca faz nada por acaso, Ele não age de forma aleatória, e Ele nunca comete erros. Deus tem um motivo para tudo que Criou. Todas as plantas e animais foram planejados por Ele, e cada pessoa foi idealizada com um propósito.

Então, afinal de contas: - Qual foi o propósito de Deus ter-nos criado?

A Bíblia diz em Rm 11:36: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas [...]”. Esse mesmo versículo na Bíblia Viva diz assim: “Todas as coisas vêm única e exclusivamente de Deus. Tudo vive por seu poder, e tudo é para sua glória [...]”.


Aqui está a resposta: “...para ele...” [para a Sua glória].


A razão de tudo o que existe, incluindo eu e você é demonstrar (refletir) a glória de Deus. Nós fomos criados para a glória de Deus. Na verdade, este é o objetivo fundamental de todo o universo: Demonstrar (refletir) a glória de Deus. Deus fez tudo para a glória dEle, desde a menor forma de vida microscópica até a via láctea. Tudo foi criado para a glória de Deus. Se não fosse a glória de Deus não haveria nada.


Agora a questão é:

- Como podemos refletir a glória de Deus?


Qualquer coisa na criação reflete a glória de Deus (Glorifica a Deus) quando cumpre o propósito para o qual foi criado. Por exemplo, Os pássaros glorificam a Deus ao voar, gorjear (cantar), fazer ninho e ao realizar outras atividades próprias dos pássaros, conforme Deus planejou. Da mesma forma, eu e você, glorificamos a Deus quando cumprimos os propósitos para o qual Deus nos Planejou... Tudo glorifica a Deus quando cumpre o seu propósito. Deus estabeleceu vários propósitos para nós, mas eu gostaria de falar sobre o primeiro propósito para o qual nós fomos criados... Eu e você fomos planejados para agradar a Deus.


Pois bem, uma vez que o propósito principal de Deus ter-nos criado foi a Sua glória, então, viver para glória de Deus (refleti-la) é a maior realização que podemos alcançar em nossa vida. Refletir a glória a Deus deve ser o objetivo supremo da nossa vida.

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS (continuação.2)

2- A grande questão da vida


- Por que eu existo?

- Qual o propósito da minha vida?

- Por que eu nasci?

Estas são perguntas que um dia todos nós já nos fizemos. A procura da resposta para essas perguntas tem intrigado as pessoas por milhares de anos, e muitas delas acabam morrendo sem descobrir a resposta. Isso porque normalmente essas pessoas, assim como nós, começamos pelo lado errado – nós mesmos. Este é o lugar errado para iniciar essa busca. Nós jamais descobriremos o propósito (sentido) da vida olhando para dentro de nós mesmos. Nós não criamos a nós mesmos, logo não há jeito de dizer para que fomos criados.



- Por onde começar?


Devemos começar em Deus. Tudo começa com Deus. Se nós quisermos saber por que fomos colocados neste planeta, deveremos começar por Deus, nosso criador. Nós nascemos de acordo com os propósitos de Deus e para cumprir os propósitos dEle. Nós fomos feitos por Deus e para Deus – e, enquanto não compreendermos essa verdade, a vida jamais terá sentido. É somente em Deus que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso propósito, nossa importância e nosso destino. Deus é o ponto de partida. E Ele nos fez por um motivo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS - Introdução

(Propósito da Adoração) “Uma vida com propósitos”
 
1- Introdução.
2- A grande questão da vida.
3- Deus nos fez por um motivo.
4- Planejados para agradar a Deus.
5- Adoração e Música.
6- Obstáculos à Adoração.
7- Conclusão.



 

1- Introdução


     Nada é mais importante do que conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida, e nada pode compensar o prejuízo de não conhecê-los. Rick Warren escreveu: “A maior de todas as desgraças não é a morte mais uma vida sem propósitos”. Sem propósitos a vida não tem significado, relevância ou esperança. Sem propósitos a vida é um movimento sem sentido, uma atividade sem direção e acontecimentos sem motivo. Sem propósitos somos como
giroscópios, girando em um ritmo frenético sem jamais chegar a lugar algum. Sem propósitos, continuaremos a levantar domingo após domingo, vir a igreja, cumprir rituais religiosos e, muitas vezes, voltar vazio para as nossas casas; isso quando, não começarmos a mudar nossos rumos, relacionamentos, igreja e outras circunstâncias externas – na esperança de que cada mudança solucione a confusão e preencha esse vazio em nosso coração.
    
     Por outro lado, conhecer os propósitos de Deus para nós, dá sentido a nossa vida, direciona a nossa vida, estimula a nossa vida, simplifica a nossa vida e nos prepara para a eternidade. Não há nada tão potente e realizador como conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida e cumpri-los.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AFINAÇÃO DO SAXOFONE


Carlos Alberto de Alcântara Pereira
Publicado na Revista Weril n.º 144
Depois de quase uma vida inteira tocando saxofone, aprendi uma lição a respeito de sua afinação que gostaria de compartilhar com quem está começando. Durante muito tempo realizei a afinação do meu instrumento apenas pelas notas agudas, mas, apesar de meu esforço, nunca conseguia achar os resultados suficientemente satisfatórios, pois as notas graves acabaram ficando muito mais baixas em relação as mais agudas. Resolvi, então, mudar de atitude, e começar a afinação pelas notas mais graves. Notei que o resultado era bem mais satisfatório, pois estas notas não sobem sua afinação, gerando maior facilidade para o controle das notas agudas através do diafragma.


Por exemplo, pode-se afinar o Mi, o Fá, e o Fá # com afinador, e depois controlar as outras notas superiores.
Um bom exercício, bastante simples, para ajudar na obtenção de uma boa afinação e de um som mais encorpado no saxofone, é assoprar o instrumento usando a pronúncia “RÔ”.
Não se incomode se, a princípio, seu fôlego não agüentar ir até o final do exercício. Com a prática, isso será possível. Mas lembre-se de que deve praticar sempre.
Outra dica: quanto mais lentamente você fizer o exercício, melhores os resultados. Além disso, é muito bom que antes de praticá-los com o instrumento, você o faça cantando as notas com a mesma pronúncia “RÔ”.

Use esta técnica no início de qualquer exercício. Você sentirá a diferença e a melhora. Outra técnica que funciona muito bem é tocar intervalos de 4ª e 5ª usando o afinador.

Atenção: Quando afinar o instrumento, note o posicionamento do diafragma, memorizando a altura que ele ficou.

TRAVANDO BATALHAS DOUTRINÁRIAS POR MEIO DOS CÂNTICOS

     A maioria dos lideres de adoração não pensaria em dar a sí mesmos o título de teólogo. Com tudo, por meio de nossos cânticos, apresentamos a verdade sobre quem Deus é. Pintamos um quadro da personalidade de Deus e de modo como Ele se relaciona com a humanidade. Numa era em que as pessoas obtêm informações por meios velozes e estimulantes - internet, televisão e rádio - as músicas de adoração são uma importante fonte de teologia.

     Para ilustra o poder teológico dos cânticos, vamos analisar um exemplo da história da igreja. Uma das mais significativas batalhas com relação à doutrina da igreja primitiva foi a controvérsia ariana no século IV de nossa era. O assunto em questão era a divindade de Jesus. Atanásio liderou a argumentação de que Jesus era "de uma substância com o Pai" (Credo Niceno), que ele não fora criado, mas era eterno e infinito juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Ário seu oponente era presbítero em Alexandria e era visto como especialista em lógica. Ele argumentou que o Filho fora criado pelo Pai e que não era igual ao Pai. Essa importante batalha doutrinaria se desenrolou por vários anos. Em alguns momentos, a opinião popular estava a favor de Ário. Sua posição se espalhou pelas igrejas ortodoxas do Oriente. A controvérsia ariana foi o principal assunto de debate no Concilio de Nicéio, no ano 325. Esse episódio na história do igreja é relevante para nossa discussão porque os hinos escritos por Atanásio e Ário foram algumas das mais poderosas ferramentas na luta por suas crenças. Veja a seguir alguns fragmentos de hinos dos dois teólogos compositores:


     De Atanásio:

     O Pai surgiu do nada, não foi nem criado nem gerado.
     O Filho vem apenas do Pai, não foi criado, nem feito, nem gerado.
     O Espírito Santo é do Pai. O Filho:
     Não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede...

     Cremos e confessamos que nosso Senhor Jesus Cristo, O Filho de Deus,
     É Deus e homem...
     Deus perfeito e homem perfeito: subsiste de uma alma racional e de carne humana.
     Igual a seu Pai, no que se refere à sua divindade.
     Menor que o Pai no que se refere à sua humanidade.
     Embora seja Deus e homem, ele era um Cristo, não dois.


     De Ário:

     Nós o louvamos desde sempre porque ele tem começo.
     Nós o adoramos porque um dia ele veio a existir.
     Ele, que não tem começo, fez do Filho o começo das coisas geradas;
     E o investiu da condição de Filho de sí mesmo por adoção.
     Ele não tem nada peculiar a Deus em subsistência. Pos ele não é igual, não, nem é uma exencia com Ele.
     Sábio é Deus, pos Ele é o Mestre de toda sabedoria.


     O hino de Ário começa de maneira maravilhosa. Com tudo, à medida que o hino se desenvolve ele arranca a divindade de Jesus, passando a atacar o próprio fundamento do cristianismo. Esse cântico era cantado por milhares de cristão nos dias de Ário. Que isto seja uma lição para nós: Se somos lideres de adoração, somos teólogos e, por tanto, é melhor cantarmos aquilo que é verdadeiro.
Na reforma do século XVI, vemos outro exemplo do poder da música. Num documento de um jesuíta, podemos ler: "Lutero matou mais almas com suas canções do que com seus textos e seus sermões". Para um dos oponentes da teologia da Reforma, a música era uma arma ainda mais devastadora do que os próprios sermões de Lutero!

     Por meio da música de adoração, nossa alma é alimentado com uma rica porção da verdade. O desafio dos líderes de adoração é servir boa comida para a igreja todas as semanas, dando a ela a nutrição da verdade, do encorajamento e da exortação.
    
     Você alimenta pessoas a cada semana. Você nutri a mente delas. Você diz quem Deus é, como Deus as vê e de que maneira Deus quer que elas vivam. Você desafia seus pensamentos, confrontando-os com a verdade (talvez esta seja a razão de as pessoas frequentemente parecerem pensativas e pesarosas, em vez de estarem efusivas e alegres). Lembre-se: a adoração que você deseja propagar vai muito além das reações imediatas das pessoas num culto de adoração. Você esta dando a elas comida para o pensamento e alimento para a vida.





                                                                              (Fonte: Livro, Em Espírito e em Verdade de Andy Park)

sábado, 4 de dezembro de 2010

HARMONIA VOCAL

Por Luciana Fratelli

 
Para este nível espera-se que o aluno domine, ou ao menos conheça bem os conceitos básicos de técnica vocal, e tenha bagagem musical até formação de escalas, acordes e intervalos.
Caso você não tenha a bagagem suficiente para este estudo, não deixe de ler as considerações importantes ao fim deste estudo.
Formação dos Naipes Vocais
Conceitos de divisão dos naipes:
O estudo da música erudita nos apresenta a divisão dos naipes vocais da seguinte forma:
Sopranos, mezzo-sopranos e contraltos são considerados vozes femininas;
Contra-tenores, tenores, barítonos e baixos são considerados vozes masculinas.
A música moderna, porém, nos apresenta várias formas diferentes de se trabalhar padrões vocais, tornando, portanto, este conceito "limitado" no sentido de tudo quanto se pode extrair da técnica vocal nos dias de hoje. Um exemplo de que o conceito torna-se ultrapassado é o fato de que, no estudo erudito da técnica, existe uma tessitura pré-estabelecida para cada divisão, o que não ocorre na música moderna, onde um vocalista masculino pode como bem entender utilizar-se de técnicas para atingir sons pertencentes à tessitura feminina.
Abertura - o termo refere-se ao modelo de intervalos usados para a divisão de vozes.
Existem vários tipos de abertura vocal:
Praticando: Experimente formar um grupo de pessoas, no mínimo quatro, e cante uma canção bem conhecida e fácil, com o acompanhamento de um instrumento. Peça pra que todos abram a harmonia vocal intuitivamente. Geralmente este tipo de abertura, muito usada em coral, é formada no padrão de terças. Agora, troque a 2ª voz pela 3ª (contralto faz a voz do tenor), e a 3ª voz pela 2ª uma oitava a baixo (tenor faz contralto, como se fosse baixo). Três vozes distintas, com intervalos maiores entre elas. Provavelmente esta abertura estará no padrão de quintas. Este tipo de harmonia é muito rico pela quantidade de harmônicos que produz na sua interpretação, dá a sensação de amplitude, como se houvessem mais pessoas cantando.
Depois de fazer este exercício, tente colocar em evidência as notas dissonantes da harmonia. Para isto, utilize acordes com nona, com sétima e acordes "sus". Toque o acorde e distribua as notas deste acorde para os vocalistas cantarem. Deixe-os acostumarem-se com o som, e então, vá "encrencando" os acordes com alterações, como diminutos e aumentados, etc. Isto aumenta a capacidade auditiva dos vocalistas e ajuda-os a entrosarem-se melhor com a banda, sempre ouvindo a harmonia que está "rolando" e encaixando-se.
Trabalho nos intervalos:
Para que você tenha uma bagagem boa na realização de arranjos vocais, é necessário conhecer bem os intervalos e experimentar as aberturas em Terças, Quartas, Quintas, e Sextas.
Estilos: Dependendo da idéia do arranjo, utilizam-se intervalos próprios a fim de gerar o clima ideal.
Exemplo: No pop-rock é difícil utilizar na abertura vocal intervalos de terça. Embora sejam muito comuns em outros estilos, ficamos nos perguntando o que é aquele detalhezinho que falta no vocal pra deixar o som legal. Na verdade, o vocal canta muito intervalos de segunda maior, e quarta justa, e quando não, em quintas. Pra desenvolver isto, coloque um cd ou dvd do estilo que você quer aprender e observe o trabalho vocal. Comece a cantar junto e faça a análise harmônica do que aquele vocalista está fazendo, por exemplo, quando soa aquela nota, você deve saber que grau é aquele, se uma nona, uma sétima, uma segunda, etc. Depois você precisa analisar que grau aquele representa em relação à melodia. Ex: Se a melodia estiver no quinto grau e o vocal estiver cantando um sexto grau, então este intervalo é de segunda maior..
Dinâmica - Também se utiliza a dinâmica vocal para conseguir o efeito desejado de som vocal, tais como: agressivo, alegre, melancólico, suave, jovem, forte, vigoroso, introspectivo, reflexivo, sensível, etc. Saber como cantar e quando cantar é essencial para um vocalista. Aquele backing-vocal que fica cantando o tempo todo, enchendo todo o espaço de frases bem elaboradas e dobrando todas as notas da harmonia acaba se tornando um chato. Isto porque ele colabora para poluir a música, deixando-a "suja". Às vezes é necessário suavizar, "baixar a bola" mesmo. Nem sempre todos os vocais cantam ao mesmo tempo, fica muito bom se de repente soa apenas uma voz com a melodia, cantando mais forte, as outras só dando um suporte. Use a criatividade e o bom senso.
Scat - É a utilização de sons vocais como onomatopéias, com o objetivo de imitar instrumentos musicais. Esta técnica é comum em canções a capella, mas também pode ser utilizado em arranjos de lead vocal. Experimente cantar uma melodia só com sons tipo - Dah, dah, com a harmonia aberta.
Considerações Importantes
É natural que, dentro de um grupo vocal, existam pessoas dotadas de maior facilidade, flexibilidade, afinação e criatividade do que outros. É fato que alguns, por meio de estudo, cheguem a dominar a técnica, enquanto outros, sem estudo, são mais intuitivos e acabam por obter maiores resultados - o que não os isenta de buscar instrução. O que não é uma verdade, é que estas pessoas são melhores do que você. Quando Paulo escreve aos Filipenses, nos versos 3 e 4 do capítulo 2, ele instrui da seguinte forma: "Não façamos nada por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros." Esqueçamos os "clichês" que envolvem esta imperativa. Acredito que ao escrever isto, ele estava pedindo que déssemos uma olhada uns nos outros, e notássemos o quanto aquela pessoa tem, que nós não temos. Remotamente, ao meditar nesse verso, imaginava referir-se a pessoas que faziam as mesmas coisas as quais eu fazia, às vezes, de maneira limitada, e eu tinha que olhar pra ela e pensar: "ela fez melhor do que eu". Hoje eu percebo uma incoerência nisso. Como poderia eu instruir uma pessoa superior a mim no que eu faço? Mas percebo que não é isso que o texto diz. "Cada um atente para o que é dos outros". Deus é infinitamente criativo em delegar dons e talentos aos homens, ele simplesmente repartiu sua sabedoria com a humanidade, a fim de que ela pudesse vir a compreendê-lo. Se eu olhar para o meu irmão, fatalmente perceberei nele uma capacidade superior para algo que eu não tenho. Ele vai olhar pra mim e perceber que sou superior a ele em algo que faço. MAS ISTO NÃO NOS TORNA MELHOR DO QUE OS OUTROS. O fato de um cantar melhor NÃO O TORNA MELHOR.
Isto me leva a pensar em I Coríntios 12:12 a 31 e suas analogias a cerca do corpo de Cristo. Na observância desta referência, falta-nos compreender esta verdade no que se refere ao funcionamento do corpo.  Se reconhecermos a supremacia de Deus em liberar dons diferentes para uns e outros, obteremos maior facilidade em receber instrução daqueles que são colocados sobre nós em autoridade.

A DIFERENÇA ENTRE LOUVOR E ADORAÇÃO

Seria Errado Cantar Certos Tipos de “Louvor” Na Igreja?
Pr. Valdeci Junior
Temos a tendência de associar os verbos louvar e cantar. Entretanto devemos ter em mente que estas duas palavras não são sinônimas, ou seja, louvar pode ser diferente de cantar. Isto também ocorre entre os verbos louvar e adorar. Apesar de os associarmos, louvar pode ser diferente de adorar. E diante disso, precisamos responder às seguintes perguntas:
·   “Que diferença a Bíblia faz entre louvor e adoração?
·   Louvor e adoração não são a mesma coisa?
·   Se não posso cantar determinada música na igreja, então aquela música é pecaminosa?
·   Existe alguma música de louvor a Deus que não seja apropriada para a casa de Deus?”.
Na Língua Portuguesa
O Que é Louvor
A palavra louvor significa “ato de louvar, aplauso, elogio, encômio. Apologia de uma obra meritória”. Tem como antônimo “censura e crítica”. Sendo assim o louvor pode ser dirigido a pessoas, instituições, ideologias, objetos, lugares, animais, e outras coisas, através de elogios, aplausos, cânticos, falas poéticas, apologéticas, informais, etc. Por exemplo, quando cantamos o Hino Nacional Brasileiro, estamos louvando o Brasil.
Portanto louvar significa “admirar, falar bem, elogiar, engrandecer”. Diariamente, estamos louvando muitas coisas ao nosso redor. Quando louvamos a Deus, estamos admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, longanimidade, retidão, justiça, misericórdia, etc. Usamos as expressões dos nossos anseios para fazer isto. Qualquer um pode fazer isto. A natureza, por exemplo, também pode louvar a Deus (Salmos 19:1). Louvor é algo que qualquer um pode dar a qualquer coisa ou pessoa (Salmos 9:11;33:2;67:3;42:12).
O Que é Adoração
O vocábulo adoração deriva da palavra em latim adorare, que etimologicamente vem a ser “falar com". O dicionário define seu significado como “ato de adorar; culto a Deus; amor profundo”. É render culto a Deus, coisas ou pessoas considerados como sendo santos. É prostrar-se diante de algo em “sinal de reconhecimento, rezar, idolatrar, amar apaixonadamente”.
O Sentido Destas Palavras na Bíblia
Adoração
Há duas palavras no Antigo Testamento significando adoração:
a. Uma delas, em certos lugares, tem o sentido de fazer ‘reverência’, ‘inclinar-se’ (Daniel 2:46; 3:5);
b.A outra, usa-se a respeito do culto prestado ao Senhor e a outros deuses ou objetos de reverência religiosa (Gênesis 24:26, 48; Êxodo 34:14; Deuteronômio 4:19)
A palavra traduzida mais freqüentemente para adorar é o vocábulo hebreu shachah, que aparece mais de 170 vezes na Bíblia hebréia com o significado de “adorar, prostrar-se, inclinar-se” (Êxodo 34:8; Salmos 66:4; 95:6; Zacarias 14:16). A outra palavra é abhôdhâ, que significa servir com temor reverente, admiração e respeito.
No Novo Testamento, a palavra principal para adoração deriva da palavra grega proskyneo. "Pros" significando "até" e "kuneõ" "beijar"; ou seja, beijar a mão de alguém, como sinal de consideração, fazendo-se uma inclinação respeitosa. Proskyneo é usada quase 60 vezes com o sentido de fazer reverência, prestar obediência, adorar a Deus, reverenciar a Jesus Cristo, idolatrar (Mateus 4;10; Marcos 5:6; Atos 7.43 - cf. Apocalipse 9:20; 14:9; 22:8). Há ainda a palavra grega latreia, que origina palavras como idolatria.
M. Giovani Bianchini, menciona que, de acordo com a Bíblia, a adoração está associada à idéia de culto, reverência, veneração por aquilo que Deus é (Santo, Justo, Amoroso, Soberano, Misericordioso, etc... Salmos 96:9; Apocalipse 4:8-11; Apocalipse 7:11-12; Apocalipse 11:16-17). Ou seja, independentemente do que Deus faz, fez ou fará, nós devemos adorá-Lo, pois, Ele é Deus. Todos nós sabemos que somente a Deus se deve adorar. Somente Ele é digno de adoração. A adoração que não é dirigida a Deus é idolatria. A Bíblia a condena (Lucas 4:8; Deuteronômio 11:16; Êxodo 20:4; Levítico 26:1; Isaías 42:8). Deus é incisivo em reivindicar adoração somente a Si.
Louvor
As palavras no Antigo Testamento para louvor vêm do hebraico hãlal, que significa fazer ruído, yãdhâ, que está associada às ações e gestos corporais que acompanham o louvor e, zãmar, que é associada à música tocada e cantada.
No Novo Testamento, temos como origem a palavra grega eucharistein, que significa agradecer e a palavra eulogein, que significa bendizer.
O Uso de Louvor na Bíblia
Analisando 245 passagens bíblicas que contêm a raiz da palavra louvor (louv) e/ou seus derivados, encontradas numa concordância de busca bíblica, de acordo com o sentido que são empregadas, podemos agrupá-las da seguinte forma:
Louvor a de Uma Pessoa Para Outra Pessoa – 12 passagens
Gênesis 49:8 - Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti.
Salmos 6:5 - Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?
Provérbios 27:21 - Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe.
Provérbios 12:8 - Segundo o seu entendimento, será louvado o homem, mas o perverso de coração será desprezado.
Provérbios 27:2 - Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.
Provérbios 27:21 - Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe.
Provérbios 28:4 - Os que desamparam a lei louvam o perverso, mas os que guardam a lei se indignam contra ele.
Provérbios 31:28 - Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo:
Provérbios 31:30 - Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.
Cânticos dos Cânticos 6:9 - Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe, a única, a predileta daquela que a deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e a louvaram.
I Coríntios 11:2 - De fato, eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei.
I Pedro 2:14 quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
Louvor às Ações de Uma Pessoa – 5 passagens
Provérbios 31:31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.
I Coríntios 11:17 - Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.
I Coríntios 11:22 - Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.
II Coríntios 8:18 - E, com ele, enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas.
II Coríntios 9:3 - Contudo, enviei os irmãos, para que o nosso louvor a vosso respeito, neste particular, não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, estivésseis preparados,
Deus Louvando Seu Povo – 4 passagens
Salmos 148:14 - Ele exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, povo que lhe é chegado. Aleluia!
Sofonias 3:20 - Naquele tempo, eu vos farei voltar e vos recolherei; certamente, farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu vos mudar a sorte diante dos vossos olhos, diz o SENHOR.
Romanos 2:29 - Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.
I Coríntios 4:5 - Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.
Autoridade Louvando o Povo – 1 passagem
Romanos 13:3 - Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,
Louvor a Si Próprio – 2 passagens
II Coríntios 10:12 - Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.
II Coríntios 10:18 - Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.
Reivindicação de Louvor de Um Ser Humano – 1 passagem
II Coríntios 12:11 - Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou.
Louvor a Coisas – 1 passagem
Filipenses 4:8 - Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Natureza Louvando a Deus – 4 passagens
Salmos 65:13 - Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se regozijam e cantam.
Salmos 69:34 - Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move.
Salmos 98:8 - Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,
Isaías 44:23 - Cantai alegres, vós, ó céus, porque o SENHOR o fez; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas árvores; porque o SENHOR remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.
Louvor do ser humano a Deus – 215 passagens
Das 249 passagens analisadas, 215 referem-se ao louvor do ser humano a Deus. Por ser um número tão grande, não estão transcritas aqui. Aqui estão apenas uns exemplos delas: Gênesis 29:35; Êxodo 15:2; Levítico 19:24; 22:29; Deuteronômio 8:10; 10:21; 26:19; 32:43; Josué 7:19; Juízes 16:24; II Samuel 22:4; 22:50; I Crônicas 16:4; 16:25; 16:35; 16:36; 16:41; 23:5; 23:30; 25:3; 29:10; etc.
Há ainda na bíblia citações de verdadeiros louvores diretos que um ser dirige a outro onde não se encontra a palavra louvor ou qualquer variação morfológica da mesma. O maior exemplo disto é o livro de Cantares de Salomão. O livro é um composto de louvores trocados mutuamente entre dois cônjuges em forma de cânticos, falas e ações.
Lições que Tiramos do Uso que a Bíblia faz das Palavra Louvor e Adoração
O louvor, se direcionado de forma correta, pode ser dirigido de vários seres, para vários seres. O pensamento de que, se estamos louvando outro ser que não é o nosso Deus, estamos pecando, não coaduna com o uso que a Bíblia muitas vezes faz da palavra louvor. Um ser humano pode louvar um animal, e ainda assim, continuar não desonrando ao Senhor, uma vez que Este seja mais exaltado que aquele, no “trono do coração”.
Nosso principal louvor deve ser dirigido a Deus. Note que, das 245 palavras (ou variações) “louvor” analisadas, 215 vezes o louvor referido era dirigido do humano ao divino. Como Senhor do nosso viver, Ele deve receber o nosso mais alto e prioritário louvor.
O nosso louvor a Deus pode acontecer de forma indireta. Ao afirmar que se pode louvar outros seres diferentes de Deus, mas que o mais alto louvor deve ser para Ele, parece ser levantada uma contradição. Mas ao louvarmos diretamente a outros seres, se Deus estiver sendo honrado, ele pode estar sendo indiretamente louvado. Por exemplo: quando uma esposa declara uma poesia que elogia seu esposo, ela está louvando-o, mas por esta ser uma ação que agrada a Deus, através dela, Ele também está sendo louvado. Tudo que mostra, aponta, ou faz lembrar de Deus como Supremo, verbalmente ou não, está louvando-O. A própria Bíblia é um louvor a Deus, enquanto louva outras coisas, também. A natureza, sem cantar nem falar, louva a Deus. Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos (Salmos 19:1).
Levando em consideração que o louvor pode existir nas formas direta e indireta, em tudo o que fazemos, deve caber o louvor a Deus, ainda que indireto.Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (I Coríntios 10:31).
Toda música que uso, deve permitir que eu, direta ou indiretamente, louve a Deus. Talvez a canção nem mencione o nome de Deus. Pode ser, por exemplo, o louvor a um aniversariante. Analise: Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. Este é um louvor que fazemos a alguém que está completando anos. Ao fazê-lo, não estamos desonrando a Deus. Ele também se alegra nisto. Esta é uma “outra coisa” feita “para a glória de Deus”. Aí está uma canção que louva a Deus somente da forma indireta.
Mas lembre-se do sentido da palavra adoração: prestar culto. Isto sim, se faz somente a Deus. Há músicas que, embora louvem a Deus, não servem para a adoração a Deus, por serem louvores indiretos a Ele. Logo, existem canções que, embora sadias, não são recomendáveis para serem usadas na igreja. Talvez a música até mencione Deus, mas não é musica de culto. São músicas que, embora O louvem, não O adoram.
Diante de tanta diferença de gostos e formações culturais geradas pela transculturação interna dentro da nossa sociedade brasileira, nossos músicos precisam ter uma flexibilidade e bom senso muito grandes para produzir músicas que se adeqüem a diferentes contextos de adoração. Como este leque é bem extenso, poderá ter pontos incompatíveis; poderá haver músicas que sirvam para adoração em um contexto, e em outro não. Fazer música é uma forma, na linguagem paulina, de profetizar. Portanto, siga o conselho de Paulo em relação à profecias, aplicando-os à musicalidade da sua comunidade cristã – “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (I Tessalonicenses 5:21) - ao selecionar as músicas para serem usadas, analise o contexto e as pessoas que participarão, executando-as e ouvindo-as. Se a música levar a maior parte das pessoas a Jesus, num espírito de adoração e louvor, sem ruído de comunicação, ela é adequada; caso contrário, deve ser substituída (mas tal substituição não quer dizer que em outro contexto a música não seja adequada), a despeito dos gostos particulares. Porque cabe também aos que lidam com a música na igreja, a terem a humildade suficiente que um mensageiro de Deus precisa ter, de submeter a escolha de cada música para o contexto, não segundo os seus caprichos, mas segundo o que melhor aprouver para a membresia presente no tempo e local de cada contexto.
A música na igreja deve louvar e adorar, pois a casa de Deus é lugar para adorá-Lo. Também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos (Isaías 56:7). Ao submetermos um cântico dentro do recinto sagrado, devemos analisar se ele serve de instrumento de prestação de culto, de adoração. Se a música não puder conduzir os adoradores à veneração ao sagrado, provavelmente não será apropriada para uso nos Átrios do Senhor. Mas isto não quer dizer que, se a música não serve para ser usada na igreja, então ela é pecaminosa.
Em toda adoração deve haver louvor, mas nem sempre há adoração em todo louvor. A música na igreja deve ser o preguinho na parede, que segura o quadro Jesus.